Muitas vezes, sentimos que não somos bons o suficiente, que não merecemos amor ou reconhecimento. Mas será que isso é verdade ou passamos a acreditar nisso em função da nossa história?
Essa questão possui raízes profundas e merece uma reflexão cuidadosa.
Na perspectiva psicanalítica, a baixa autoestima está relacionada a conflitos internos, experiências passadas e a forma como recebemos “mensagens” ao longo da vida. Desde a infância, nossas relações com pais, cuidadores e o ambiente ao redor moldam a nossa percepção de nós mesmos. Se, por algum motivo, essas experiências foram marcadas por críticas, rejeições ou expectativas não atendidas, podemos internalizar uma imagem negativa de nós mesmos, o que pode nos levar a ter dúvidas sobre nosso autovalor.
Além disso, a baixa autoestima pode estar relacionada a sentimentos de culpa, vergonha ou medo de rejeição. Quando esses sentimentos não são trabalhados, eles se consolidam e dificultam a nossa relação conosco e com os outros, podendo nos sentir incapazes, inseguros ou não merecedores.
A boa notícia é que através de um processo terapêutico de autoconhecimento é possível compreender a origem dessas emoções e trabalhar para ressignificá-las. O processo terapêutico ajuda a identificar as mensagens negativas que foram internalizadas, entender suas raízes e desenvolver uma nova narrativa sobre si mesmo. Para assim poder fortalecer a autoestima e construir uma relação mais saudável consigo mesmo.
Se você sente que a baixa autoestima tem dificultado sua vida, lembre-se de que buscar ajuda profissional pode ser um passo importante nessa jornada de autoconhecimento e crescimento. Você merece se sentir bem consigo mesmo!
